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  • Foto do escritorJosé A. Andrade Gomes

Metro do Porto – um poderoso instrumento de planeamento

O “Expresso” de 11 de agosto de 2018 publica o artigo que aqui se junta, no qual se analisa a influência da rede de metro nos valores da habitação, referindo que o valor da mediana para a renda mensal de uma habitação com 100 m2, varia entre 393 € (Fânzeres) e 698 € (Baixa).

Quem conhece o Porto e os concelhos servidos pelo sistema ferroviário ligeiro gerido como Metro do Porto, só pode reconhecer a fortíssima influência que este modo de transporte tem tido na procura de habitação e na localização de atividades na área de influência de cada uma das suas estações.

Uma estação do metro, parece ter maior influência no desenvolvimento da zona em que se situa do que a maior parte das medidas que estão previstas nos “planos estratégicos”, “planos diretores municipais” ou “planos de urbanização” existentes.

Parece assim importante densificar a rede promovendo a ligação entre as linhas de metro já existentes, por forma a fazer chegar a influência deste modo de transporte a outras zonas da cidade e da área metropolitana; sendo esta uma das medidas que ajudará a conter o aumento dos preços da habitação.

Sendo consensual o que se refere nos parágrafos anteriores, talvez já não seja a forma como deve ser financiada a expansão da rede.

Parece difícil conseguir financiar a expansão da rede apenas com recurso ao Orçamento do Estado. Assim, será importante refletir com transparência sobre a adoção de medidas de “land value capture” (LVC) para complementar as fontes de financiamento tradicionais e que envolvam autarquias, promotores e proprietários.

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