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Da “escalada” do preço da habitação

  • Foto do escritor: José A. Andrade Gomes
    José A. Andrade Gomes
  • 13 de jun.
  • 1 min de leitura

Sendo um profissional independente que trabalha (quase exclusivamente) há mais de 35 anos no setor da avaliação e, tendo assistido na última década a grandes alterações nesta atividade, há muito tempo que me questiono se a avaliação pode contribuir para a distorção do preço da habitação.

 

Relacionado com este tema, hoje, no diário CincoDías foi publicado um artigo que pode ser lido aqui.

 

O artigo refere alguns aspetos. Porém, há um aspeto que não está mencionado e que pode estabelecer uma ligação entre a avaliação e o comportamento dos preços da avaliação.

 

Sem querer ser exaustivo e apresentando apenas um ponto de partida para uma reflexão, que cada técnico deve fazer individualmente e criticamente refere-se o seguinte:

 

  • nos últimos anos, fruto, na minha opinião, de uma leitura “apressada” das normas de avaliação, nomeadamente do estabelecido na IVS102, “impõe-se” a adoção de “bases de valor”, que tenham por objetivo determinar o “valor de mercado” e uma habitação;

  • tem-se, nos últimos anos, desvalorizado a análise técnica dos componentes do bem em avaliação, atendendo-se (/privilegiando-se), em alguns casos, apenas à comparação de valores de transação.

 

O anteriormente referido pode introduzir enviesamentos significativos.

 

Não pretendo desenvolver o tema. Quanto mais sénior vou ficando, mais acredito que o fator mais importante na avaliação é a independência do avaliador.

 

 

Sobre este tema:

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